Hoje nossa reflexão é sobre Ansiedade.
Do latim ANGUERE, significa desconforto, agonia, aflição, perturbação, algo que passa a ideia de “estreito” ou “sufocante”, ou ainda um momento ou situação futura que teremos que confrontar, mas que de algum modo ainda não nos sentimos preparados.
É interessante observarmos como o medo alimenta essas sensações, e o quanto costumamos alimentar nossos medos com expectativas, ressentimentos, mágoas, dúvidas… Tudo depende da nossa história, e do que vivemos até aqui.
Ao direcionar nossa energia para o futuro, nos preocupamos com algo que pode ou não vir a acontecer. Tiramos a atenção do presente, nos projetando em um futuro incerto. E assim aprendemos a nos “distrair” de olhar atentamente para o que está diante de nós.
Incertezas e imprevisibilidades fazem parte do cotidiano, e nem todas representam ameaças à nossa vida. Precisamos aprender a lidar com elas, de modo saudável e maduro.
Podemos nos planejar para um almoço às 12h, mas se quando chegar 12h não pudermos almoçar devido algum imprevisto, podemos almoçar depois. Nosso corpo físico nos lembrará que há uma necessidade básica a ser atendida. E por que ficamos ansiosxs com coisas triviais assim, como um almoço?
Uma das possíveis fontes está na construção da realidade utilizando como base um conjunto de expectativas, as quais geralmente esvaziam o momento presente. Ao desenvolvermos esse hábito, aprendemos também a distorcer nossas emoções.
Ao nos mantermos em estados de ansiedade nosso corpo emana uma série de alertas e sinais de “perigo”. Os músculos se enrijecem… as mãos ficam frias… o estômago “embrulha”… falta ar nos pulmões… dá um nó na garganta… e por aí vai. Isso sem falar no conjunto de informações que enviamos para o sistema imunológico como um todo.
Que sinal(is) meu corpo costuma me enviar quando estou em estados de ansiedade? O que costuma me deixar mais ansiosx? Como poderia lidar com situações semelhantes de modo diferente daqui pra frente?
Nossa saúde começa pelo que pensamos, sentimos, compartilhamos.
Vamos com um pouco mais de calma?
Boas reflexões 🙏
Com amor,
Lyzi