Compaixão: essa pode ser sim uma grande ferramenta contra a solidão

Hoje nossa reflexão é sobre solidão.

Do latim solitudnem, solus, significa estar sem ninguém, sozinho ou solitário.

Um estado que podemos sentir mesmo estando acompanhados, ou em ambientes com muitas pessoas.

Quem nunca sentiu isso em uma festa? Um almoço? Eu já, várias vezes. É uma sensação que surge a partir da saúde de nossos vínculos sociais.

Entendo que estar sozinho é diferente de sentir solidão.

O primeiro envolve o prazer de se estar em sua própria companhia, sem nos sentirmos isolados. Trata-se de uma escolha, de uma espécie de “fechar os olhos” para olhar profundamente o que se tem dentro. Traz uma espécie de liberdade emocional, por um caminho que só você pode fazer.

Já a solidão, por outro lado, traz uma sensação de vazio, de exclusão, de carência. Geralmente vem preenchida por sofrimento, muitas vezes trazendo dores que se manifestam no corpo físico.

Para termos uma ideia, um estudo recente da Universidade de Chicago acompanhou mais de 2 mil pessoas acima dos 50 anos pelo período de 6 anos, e descobriu que a solidão extrema tem o dobro de chance que a obesidade e a hipertensão têm de ser a causa de morte entre idosos.

Aqueles que relataram se sentir solitários tinham um risco 14% mais alto de morrer. Outros estudos sugerem que a solidão extrema é ainda mais perigosa que o fumo.

É uma “dor” que se apresenta em nosso corpo social, muito importante para levarmos uma vida integralmente saudável.

Vamos relembrar então o sentido da compaixão: uma vontade profunda de aliviar o sofrimento do outro, por meio de uma ação compassiva. Ao nos sentirmos úteis a alguém, trazemos sentido ou propósito para a nossa existência.

Então essa pode ser sim uma grande ferramenta contra a solidão, ajudando a criar vínculos e dissolver barreiras que fazem com que nos sintamos isolados.

O que você pode fazer hoje para permitir que o seu coração toque o de outra pessoa, ainda que estejam fisicamente distantes pela quarentena?

Como você pode manifestar um ato de bondade, e quem sabe, contagiar assim outras pessoas?

Vamos fazer algo compassivo hoje, de coração aberto.

Quem sabe uma mensagem na porta do vizinho? Um mimo?

Use a sua criatividade. Agradeça pela conexão que existe, que é possível.

Boas reflexões.

Com amor,
Lyzi

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