Vamos cultivar intenções conscientes?

Hoje nossa reflexão é inspirada nas palavras de Ferreira Gullar:

”Eu não quero ter razão, eu quero é ser feliz!”

Uma frase que nos faz parar e refletir sobre atitudes e escolhas. É fácil respondê-la. Mas será que é fácil a colocar em prática?

Em momentos de transformação como os que estamos atravessando, ela passa a ganhar mais sentido. Sabemos que as diferenças podem agregar muito… mas será que conseguimos lidar com elas?

O que observo que tenho escolhido para mim? Como me sinto quando outros discordam do que penso? Consigo voltar atrás em atitudes com facilidade?

Somos todos diferentes. A origem de uma sensação pode ser completamente distinta entre duas pessoas. O que é fácil para uns, é insuportável para outros.

Precisamos dar às coisas a importância que elas realmente tem, entendendo que nossas vontades nem sempre podem ser realizadas. É preciso revisar nossos limites. 

O momento pede equilíbrio e consciência no presente, no que é possível, no agora. Nossos estados mentais estão sensíveis diante de tanta novidade. Costumo dizer que estamos oscilando tanto quanto a “Wi-Fi” de nossos lares.

Podemos facilmente nos emaranhar em “agitações” desnecessárias, que só nos trarão sentimentos de inveja, cobiça, egoísmo, aversão, preconceitos… ou ainda pior: medo, culpa, vergonha. 

Vamos cultivar intenções conscientes?

Intenção – propósito, plano, ideia ou ação; meta consciente de longo prazo. 

A seguir, compartilho um pequeno exercício neste sentido, para ajudar em nossas reflexões 🙏 

Com amor,
Lyzi

Exercício de Intenção Consciente

Perguntas iniciais para reflexão:

  • O que eu valorizo profundamente?
  • O que, do fundo do meu coração, desejo a mim mesmx, a meus entes queridos, e ao mundo?

Você pode simplesmente meditar sobre elas trazendo as respostas à mente, ou também pode escrever se preferir. É o seu momento! Não há certo ou errado aqui. 

Após fazer a reflexão inicial, afirme mentalmente ou em voz alta a seguinte intenção:

“Hoje, que eu esteja mais consciente do meu corpo, da minha mente e das minhas palavras quando interagir com os outros. Que eu evite ao máximo ferir os outros deliberadamente. Que eu me relacione comigo mesmo, com os outros e com os acontecimentos ao meu redor com generosidade, compreensão e menos julgamentos. Que meu dia transcorra de modo a estar afinado com meus valores mais profundos”.

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