Eu sei que você vem tentando mudar, e que esse desafio é um velho conhecido, que te acompanha há muitos anos.
Você já foi em muitos lugares para resolver. Já consultou com vários profissionais diferentes. Já usou vários produtos (naturais ou não, separados ou juntos).
Já fez parte de cursos e imersões. Já viajou. Já comprou livros. Já fez novas amizades.
Já instalou aplicativos. Já meditou, rezou, gritou, xingou, perdoou. Fez até promessa.
Aparentemente, força de vontade para resolver não te faltou, não é mesmo?
🔴 Então, porque cargas d’água eu ainda sofro com essa po@@a dentro de mim, Lyz?
Eu escuto essa pergunta todos os dias.
Esse poderia ser um texto fictício, mas, na real, não é. Me inspirei no meu dia a dia como terapeuta para o escrever.
Quem trabalha com desenvolvimento humano sabe do que estou falando.
Essa é uma questão humana.
A gente acha que LÁ é melhor que AQUI. Só que quando chega LÁ, não lembra direito de como era AQUI.
Muitas pessoas falam sobre mudar, como se isso pudesse ser comprado em potes, ainda mais nessa época do ano.
Minha experiência real (tanto comigo como com as pessoas com as quais trabalho) é que esse processo acontece com mais fluidez para quem se permite aprender.
Aprender com qualquer pessoa, em qualquer lugar ou situação, positiva ou negativa, todos os dias.
Para se reinventar precisamos nos relacionar com o aprender.
E o aprender precisa de uma boa relação com o tempo.
Segundo a filosofia grega, temos dois tipos de tempo: o Chronos (tempo calculado, subordinado ao relógio, e do qual não conseguimos fugir), e o Kairós (tempo oportuno, que faz um acontecimento ser especial, memorável, não em seus números, mas em sua significância).
22.12.22
Me parece uma boa data para começar uma nova fase na relação com o tempo.
Topa?
